Governos português anunciou o fim de algumas restrições sanitárias e as medidas que se mantêm para entrar numa nova fase de combate à covid-19 no país.
Portugal prepara-se para aliviar as restrições sanitárias impostas durante a pandemia. Cinco medidas foram atualizadas e vão estar em vigor até se verificar uma "queda significativa" dos óbitos por covid-19.
- A primeira novidade é o fim do confinamento para contactos de risco. Só terá de cumprir isolamento quem testar positivo ao coronavírus, tendo ou não sintomas;
- O governo português deixa também de recomendar o teletrabalho, aplicado desde março de 2020;
- Nos estabelecimentos comerciais, caem os limites de lotação;
- O certificado digital deixa de ser exigido, exceto para entrar no país;
- E quem quiser frequentar grandes eventos, recintos desportivos, bares ou discotecas já não vai ter de apresentar um teste negativo para entrar.
O anúncio das medidas foi feito esta quinta-feira pela ministra portuguesa de Estado e da Presidência, após uma reunião do executivo com especialistas na área da Saúde, esta quarta-feira.
"Ainda não é momento de dizer que a pandemia acabou"
Mas para Mariana Vieira da Silva, apesar do novo fôlego no combate à pandemia, o país ainda tem caminho pela frente até chegar à meta de zero restrições.
"Este é um momento muito importante, é mais um passo para um regresso a uma vida normal. Não é ainda, todos sabemos, o momento de dizer que a pandemia acabou", advertiu a ministra.
Por considerar que o número de óbitos continua “muito elevado” e ainda não chegámos ao fim da pandemia, Mariana Vieira da Silva revelou ainda que duas restrições vão continuar a pautar a vida do país:
- o uso obrigatóiro de máscaras no interior de espaços públicos ou com grandes concentrações de pessoas, como, por exemplo, em estádios de futebol;
- a apresentação de um teste negativo nas visitas a lares e a pacientes internados.
As medidas anunciadas pelo governo português deverão entrar em vigor nos próximos dias, após a promulgação do Presidente da República.
A partir de 7 de março, o território continental abandona a situação de calamidade para entrar em estado de alerta