De acordo com as Nações Unidas mais de 500 mil ucranianos já deixaram o país e o número vai continuar a aumentar.
De acordo com as Nações Unidas, que atualizaram os números esta segunda-feira, são já mais de meio milhão os ucranianos que fugiram do seu país desde a invasão russa. Uma informação avançada nas redes sociais pelo Alto-comissário da ONU para os Refugiados e a situação está muito longe de estabilizar.
Nas redes sociais Filippo Grandi escrevia que a equipa do Alto-comissariado (UNHCRU) está a tentar "manter a segurança" nas suas unidades na Ucrânia - "Mariupol, Sieverodonetsk, Dnipro, Donetsk, Luhansk, Kyiv" - e exigia "garantias de segurança" para que possam "ficar e prestar assistência para salvar vidas".
A União Europeia vai manter uma política de porta aberta, que pode durar três anos, e já tomou uma decisão inédita, a de financiar os esforços de defesa ucranianos. Vai também disponibilizar fundos para apoiar os países que estão na linha da frente da crise de refugiados. A Polónia é o país que mais pessoas recebeu nos últimos dias, quase 300 mil. Seguida da Hungria com mais de 84 mil. Moldávia, Roménia e Eslováquia seguem-se nesta lista de países de acolhimento de quem está em fuga. Uma parte deles, algumas dezenas de milhares, já seguiu viagem para outros países europeus.
Para apoiar estas pessoas estão a criar-se correntes humanitárias em vários Estados, entre eles Portugal.