Exército russo avança no sul da Ucrânia

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Conflito já fez mais de um milhão de refugiados

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A coluna militar russa em direção a Kiev pode ter estagnado, mas as forças do Kremlin fizeram importantes avanços no sul da Ucrânia, com o objetivo de cortar a ligação do país com os mares Negro e de Azov.

O Exército russo diz controlar agora a cidade portuária estratégica de Kherson e, no exterior de outro porto estratégico, Mariupol, continuam os combates.

A segunda cidade do país, Kharkiv, voltou a ser alvo de bombardeamentos que, segundo o governador regional, terão feito mais de duas dezenas de mortos civis nas últimas 24 horas.

Nas localidades ucranianas sob controlo das forças russas, a população manifesta-se contra a presença de um exército que se apresenta como "salvador", nas palavras do Kremlin, mas que é globalmente visto como "invasor".

Em Melitopol, centenas de ucranianos não hesitaram em sair à rua para fazer face a soldados armados. Na cidade de Enerhodar, onde está localizada uma das maiores centrais nucleares da Europa, centenas de residentes e trabalhadores decidiram barricar o acesso às instalações.

Ao mesmo tempo, o número de refugiados não para de aumentar. Segundo as Nações Unidas, são já mais de um milhão, na grande maioria mulheres e crianças, e o Alto Comissariado para os Refugiados prevê que a vaga possa chegar aos 4 milhões, o equivalente a quase um décimo da população total da Ucrânia.

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