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Rússia falha sessão no Tribunal Internacional de Justiça

Ucrânia pede fim da invasão russa no Tribunal Internacional de Justiça
Ucrânia pede fim da invasão russa no Tribunal Internacional de Justiça Direitos de autor  Phil Nijhuis/The Associated Press
Direitos de autor Phil Nijhuis/The Associated Press
De Bruno Sousa
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Kiev pede ao braço jurídico da ONU o fim da guerra mas é pouco provável que Moscovo cumpra efetivamente qualquer resolução

O Tribunal Internacional de Justiça começou a analisar a queixa apresentada pela Ucrânia, que acusou a Rússia de os invadir com base em falsas alegações de genocídio.

A primeira sessão em Haia foi realizada sem a presença de qualquer representante da Federação Russa, numa ausência lamentada pela juíza que preside o Tribunal, Joan Donoghue, mas nem por isso os ucranianos deixaram de dar a conhecer o seu lado da questão.

Anton Korynevych, representante da Ucrânia na sessão de abertura do processo, argumenta que "a Rússia reconheceu a jurisdição deste tribunal na Convenção do Genocídio. Agora viola essa convenção para matar ucranianos e destruir o país. A Rússia tem de ser travada e este Tribunal tem um papel a desempenhar para isso acontecer."

Putin afirmou que o objetivo da guerra era proteger as pessoas do genocídio. É uma mentira horrível. Putin mente e os ucranianos morrem
Anton Korynevych
representante da Ucrânia no TIJ

Kiev pede ao braço jurídico da ONU uma decisão que ordene à Rússia o fim da operação militar que resultou na invasão da Ucrânia, mas mesmo que isso aconteça, é pouco provável que Moscovo cumpra efetivamente a resolução. Num cenário de incumprimento, o caso é remetido para o Conselho de Segurança da ONU, onde a Rússia tem direito de veto.

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