Resistência ucraniana terá destruído frota de helicópteros russos

Tanque ucraniano nos arredores de Kiev
Tanque ucraniano nos arredores de Kiev Direitos de autor ARIS MESSINIS/AFP
De  Euronews
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Kiev passa repetidamente hino ucraniano na iminência da ofensiva de grande escala

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O lento avanço no terreno das tropas russas rumo a Kiev continua a deparar-se com o muro da resistência ucraniana. 

Segundo o Ministério da Defesa britânico, mais de 20 helicópteros russos foram destruídos em terra pelas forças ucranianas, que estarão a provocar um desgaste completamente inesperado entre o exército de Vladimir Putin.

A responsabilidade é daqueles que, durante 13 dias, algures num gabinete de um país ocidental, não conseguiram tomar decisões e não protegeram o céu ucraniano dos assassinos russos.
Volodymyr Zelenskyy
Presidente ucraniano

Na cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, as autoridades locais apontam mais de duas dezenas de mortos em ataques aéreos em zonas residenciais.

De Moscovo, chega a garantia de que não irá haver uma mobilização geral para a guerra.

"Os soldados convocados não vão participar nos combates. Não vão integrar os contingentes de reservistas. Os objetivos estabelecidos serão executados apenas por militares de profissão. Tenho a certeza de que estes vão garantir efetivamente a segurança e a paz do povo russo", declarou Putin.

Em Kiev, o hino ucraniano ecoa repetidamente nas ruas para dar força aos habitantes. Mas Volodymyr Zelenskyy relembra ao Ocidente que isso não chega para salvar a população.

"A culpa será dos invasores. Mas a responsabilidade pelo que está a acontecer... é daqueles que, durante 13 dias, algures num gabinete de um país ocidental, não conseguiram tomar decisões e não protegeram o céu ucraniano dos assassinos russos", voltou a salientar Zelenskyy.

Os soldados convocados não vão participar nos combates. Não vão integrar os contingentes de reservistas.
Vladimir Putin
Presidente russo

"Regressem a casa" - é o apelo que se repete em várias localidades já ocupadas pelas tropas russas, seja em Kherson ou Melitopol, onde os habitantes se juntam em protestos perante tiros de dispersão para mostrar claramente que os militares de Putin não vieram salvar ninguém.

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