De acordo com a revista The Economist, estima-se que o número real de mortes esteja entre os 14 e os 24 milhões
Em todo o mundo já morreram mais de seis milhões de pessoas por covid-19.
A entrar no terceiro ano de pandemia, o marco foi alcançado esta segunda feira, segundo a Universidade Johns Hopkins nos Estados Unidos. A contagem mostra que nos últimos quatro meses morreu um milhão de pessoas.
Os **Estados Unidos são o país com o maior número de mortes contabilizando esta terça feira **958,4 mil óbitos.
Tikki Pang, especialista na área da saúde, que já colaborou em vários artigos científicos com a Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que "o excedente de mortalidade real é algo como 21 milhões", fora das contas estão "as mortes não diagnosticadas, mortes que aconteceram em casa, subclassificadas, sob a forma de relatórios, devido à falta de testes, e tudo isso acontece nos países em desenvolvimento".
Os valores indicam que a pandemia mundial ainda não tem fim à vista. O maior desafio de todos continua a ser conviver com o vírus.
Segundo a análise feita pela revista The Economist, estima-se que o número real de mortes esteja entre os 14 e os 24 milhões. Em Portugal já morreram mais de 21 mil pessoas infetadas pela doença.
Desde o início da pandemia foram registados mais de 440 milhões de contágios.