Desde janeiro de 2021, que as autoridades sanitárias chinesas não registavam nenhum óbito relacionado com a doença. Milhões de pessoas voltaram a estar confinadas nas cidades onde surgiram novos surtos de covid-19.
A China registou, este sábado, as duas primeiras mortes, em mais de um ano, de pacientes com covid-19. Os óbitos ocorreram na província de Jilin, no nordeste do país, onde, desde esta semana, 26 milhões de pessoas voltaram a viver confinadas, devido ao maior surto localizado da doença desde o início da pandemia, em 2020.
As autoridades sanitárias chinesas não registavam mortes relacionadas com covid-19 desde janeiro do ano passado.
Este sábado, identificaram 2.157 casos de covid-19 por transmissão local, nas últimas 24 horas, a maioria dos quais em Jilin.
O perfil dos doentes foi também revelado. Numa conferência de imprensa, a diretora da Comissão Nacional de Saúde da China, Jiao Yahui, informou que um deles não estava vacinado, ambos estavam acima dos 60 anos e "tinham doenças graves", acabando por não resistir a essas doenças
Aos jornalistas, a responsável pelo organismo público chinês acrescentou ainda que "a atual vaga da epidemia afetou múltiplos locais e está generalizada. A principal estirpe é a mutante da Ómicron e o número de casos em algumas províncias está a aumentar rapidamente".
Desde o início de março, a China registou mais de 29 mil contágios. O país, disse o presidente Xi Jinping, esta semana, vai manter a estratégia "zero-covid" como forma de combater a doença