130 pessoas resgatadas com vida de teatro em Mariupol

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Direitos de autor -/Donetsk Regional Civil-Military Administration Council
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De  Bruno Sousa
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Edifício servia de refúgio para civis e foi bombardeado na quarta-feira com mais de 1000 pessoas lá dentro

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Pelo menos 130 pessoas foram retiradas com vida do teatro que servia de refúgio na cidade ucraniana de Mariupol. Estima-se que estivessem mais de mil pessoas lá dentro. A informação foi avançada por um antigo governador da região, Serhiy Taruta, que acrescentou que a operação de salvamento decorria com muitas dificuldades uma vez que os serviços de resgate pura e simplesmente já não existiam.

Apesar de identificado com a palavra "crianças", o edifício foi bombardeado esta quarta-feira. Os ucranianos culpam os russos pelo ataque, os russos negam e apontam o dedo ao Batalhão Azov, regimento da Guarda Nacional ucraniana.

De acordo com as autoridades locais, já abandonaram a cidade cerca de 30 mil pessoas mas permanecem mais de 350 mil, sendo que 80% dos edifícios residenciais de Mariupol estavam destruídos.

Esta quinta-feira ficou ainda marcada pelos ataques a uma escola e um centro comunitário na cidade ucraniana de Merefa, que provocaram mais de duas dezenas de mortes, um dia depois de um forte ataque contra civis em Chernihiv. Vyacheslav Chaus, governador da região revelou que só na quarta-feira deram entrada na morgue da cidade os corpos de 53 civis.

Apesar dos ataques em vários pontos do país, o objetivo Kiev complica-se para a Rússia e representantes de países ocidentais informaram que as tropas russas já não conseguem fazer progressos rumo à capital e foram obrigadas a reforçar a linha da frente. Estima-se que a invasão já tenha custado a vida a mais de sete mil soldados russos.

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