Ucrânia pede "armas, armas e armas" à NATO

Dmytro Kuleba e Jens Stoltenberg
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Chefe da diplomacia ucraniana recebido hoje em Bruxelas pelos homólogos da Aliança Atlântica

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A NATO deve pôr de lado hesitações e fornecer todas as armas e apoio necessário para que a Ucrânia possa responder à invasão russa. Esta foi a mensagem que trouve de Kiev o chefe da diplomacia ucraniana, recebido esta quinta-feira em Bruxelas pelos homólogos da Aliança Atlântica.

Dmytro Kuleba, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia:"A minha agenda é muito simples. Só tem três pontos: armas, armas e armas. Acreditamos que a melhor forma de ajudar atualmente a Ucrânia é fornecer tudo o necessário para conter Putin e derrotar o Exército russo no território ucraniano."

O secretário-geral da NATO precisou que os Estados-membros não devem mostrar relutância em enviar armas para a Ucrânia, mas que uma intervenção militar da Aliança está fora de questão.

Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO:"A Ucrânia está a combater numa guerra defensiva, por isso a distinção entre armas ofensivas e defensivas não faz sentido. A NATO ofereceu apoio à Ucrânia, mas não vai enviar tropas para o terreno. E também temos a responsabilidade de evitar que este conflito se alastre para além da Ucrânia, tornando-se ainda mais mortífero, perigoso e destrutivo."

Entre as posições de Dmytro Kuleba e Jens Stoltenberg, os países da Aliança Atlântica precisam agora de decidir até onde estão disposto a ir, de forma unida, no apoio a Kiev.

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