O ato "Bolsonaro nunca mais" levou milhares de pessoas a protestarem, em diversas cidades do Brasil, contra a gestão da crise e a subida dos preços
Membros de partidos de oposição e movimentos sociais protestaram em São Paulo contra a forma como o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, tem estado a gerir a crise económica. O país enfrenta uma inflação de dois dígitos e uma taxa de desemprego galopante, com 12 milhões de brasileiros desempregados.
Trata-se do ato "Bolsonaro Nunca Mais", em repúdio à atuação do presidente que comanda os destinos do Brasil.
Em São Paulo e inúmeras cidades do Brasil, os manifestantes queixam-se dos aumentos sucessivos na luz, gás, combustíveis, medicamentos e alimentos.
Na carta que apela ao ato pode ler-se: "Em 40 meses do governo Bolsonaro, as condições de vida da população brasileira pioraram significativamente e, por esta razão, é necessário alargar a luta por mudanças profundas e de emergência. Atualmente, quase 60% da população brasileira não tem comida no prato. O desemprego afeta mais de 12 milhões de brasileiros. Há ainda mais de 125 milhões de pessoas numa situação de insegurança alimentar e outras 200 mil pessoas vivem nas ruas porque não têm onde viver".
As redes sociais encheram-se com a #BolsonaroNuncaMais