Obras de Gustav Klimt em exposição no norte de Itália

"Retrato de uma Senhora"
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Exposição sobre Gustav Klimt no norte de Itália inclui um vídeo sobre o misterioso desaparecimento de "Retrato de Uma Senhora", entre 160 obras de vários períodos da carreira do pintor austríaco

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Uma exposição dedicada ao pintor austríaco Gustav Klimt abriu esta segunda-feira na cidade italiana de Piacenza. A mostra inclui um vídeo que conta o misterioso desaparecimento da obra "Retrato de Uma Senhora" (1916-1917), que viria a ser encontrada em Dezembro de 2019, por um jardineiro enquanto limpava hera. O quadro estava escondido num saco de plástico, numa reentrância da parede exterior da galeria Ricci Oddi, de onde tinha sido roubado em 1997.

Nos anos 1990 foi descoberto um retrato debaixo da pintura "Retrato de Uma Senhora". A cara escondida pertencia a "Backfisch", obra pintada por volta de 1910. Já o retrato actual corresponde à fase final da carreira do artista.

Depois da descoberta da obra "Retrato de Uma Senhora" (1916-1917), a galeria levou a cabo um projecto de três anos, que teve início em 2020, com a mostra da obra desaparecida por mais de 20 anos, e que inclui o projecto actual.

Gabriella Belli, Co-curadora da nova exposição 'Klimt. O Homem, o artista, e o seu mundo', conta que "o foco, o centro da exposição, é verdadeiramente a pintura" do artista, mas também vai além disso:

Não quisemos apenas colocar peças extraordinárias em expoisção, as quas temos de qualquer modo, mas também quisemos reconstruir o contexto, a sua formação, os seus primeiros anos
Gabriella Belli
Co-curadora da exposição 'Klimt. O Homem, o artista, e o seu mundo'

A exposição em Piacenza, no norte de Itália, é complementar ao evento em curso no Museu de Roma "Klimt, a Secessão e Itália", e permitiu activar empréstimos e colaborações com instituições como o Museu Belvedere, em Viena, a Galeria Neue, em Nova Iorque, e a Fundação Klimt.

A mostra inclui 160 obras de arte, de 20 colecções diferentes e aborda vários momentos da vida e estilo de Klimt, incluindo o grupo Secessão de Viena, um movimento contra o conservadorismo académico burguês, de que ajudou a fundar.

A exposição inclui, entre outros, vários retratos de Joseph Pembauer (1890), e termina com a reconstrução do monumental Beethoven Frieze, uma cópia feita em 2019 do original de 1901, que reserva aos visitantes uma experiência sugestiva.

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