Forças russas intensificam bombardeamentos na Ucrânia. Volodymyr Zelenskyy pede mais armas para fortalecer posição e apressar o regresso da paz ao país
A guerra na Ucrânia parece estar ainda longe do fim.
As forças russas bombardearam, este sábado, vários alvos militares ucranianos. Os ataques ocorrem depois de a Rússia ter avisado que iria intensificar os bombardeamentos contra Kiev, na sequência da incursão de forças ucranianas no seu território.
De acordo com o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov, mísseis de alta precisão atingiram 16 alvos militares ucranianos, onde se incluem uma fábrica de armamento que produz tanques, nos subúrbios da capital ucraniana, e oficinas de reparação de equipamento militar em Mykolaiv.
Os ataques ocorreram depois do Kremlin ter perdido o navio que liderava a sua frota do Mar Negro num ataque reivindicado pela Ucrânia.
As autoridades de Kiev querem infligir mais derrotas a Moscovo. Para isso, renovam o apelo ao Ocidente por mais armas.
O presidente Volodymyr Zelenskyy afirmou que "quanto mais cedo" a Ucrânia obtiver todas as armas que pede, mais forte será a sua posição e "mais cedo haverá paz".
A guerra na Ucrânia entra no 52.º dia, sem que haja um balanço preciso de baixas civis e militares.
De acordo com as Nações Unidas, há 1982 civis confirmados mortos, mas estima-se que o valor real seja muito superior.