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A "caça aos óbitos" em Luanda

Os "caçadores de óbitos" seguem o percurso de um funeral até à refeição tradicional de luto
Os "caçadores de óbitos" seguem o percurso de um funeral até à refeição tradicional de luto Direitos de autor  LUSA
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Alguns angolanos juntam-se a funerais para aceder à refeição tradicional de luto

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Às caminhadas na última despedida juntou-se um fenómeno que tem vindo a chamar a atenção em Luanda.

Fico à espera de um funeral para me poder alimentar. Estou nesta vida há já um ano.
João Baptista Kifuta
23 anos

Chamam-lhes os "caçadores de óbitos", pessoas que seguem o percurso de um funeral até ao seu desfecho tradicional em Angola, uma refeição oferecida pelos familiares. É, no fundo, um outro retrato da fome.

"Num mês, vou lá três semanas. Fico à espera de um funeral para me poder alimentar. Estou nesta vida há já um ano. Vivo com os meus pais. Eles não trabalham", conta João Baptista Kifuta, de 23 anos.

Assim ficam à espera nas entradas dos cemitérios. São, na maioria, desempregados, que não conseguem comprar alimentos que são cada vez mais caros. E a prática da "caça aos óbitos" parece estar a tornar-se cada vez mais comum.

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