Guterres foi a Moscovo apelar ao cessar-fogo

Guterres e Lavrov, após a conferência de imprensa
Guterres e Lavrov, após a conferência de imprensa Direitos de autor Maxim Shipenkov/AP
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Lavrov afirma que envio de armas à Ucrânia trava as negociações

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Um dia depois de declarar que a terceira guerra mundial pode estar à porta, o responsável pela diplomacia russa recebeu António Guterres para falar no regresso do multilateralismo à ONU. Já o secretário-geral das Nações Unidas preferiu apelar ao cessar-fogo na Ucrânia.

"As Nações Unidas estão preparadas para mobilizar integralmente os seus recursos humanos e logísticos para ajudar a salvar vidas em Mariupol. Proponho a coordenação entre a ONU, o Comité Internacional da Cruz Vermelha e as forças ucranianas e russas, de forma a garantir a retirada dos civis que queiram deixar o complexo Azovstal e a cidade de Mariupol, seja qual for o trajeto que pretendam seguir, e também fornecer ajuda humanitária", declarou.

Ao lado de Sergei Lavrov, Guterres apelou também a investigação independente às alegações de "crimes de guerra". O ministro de Putin apontou, por seu lado, que o importante é proteger os civis.

"O objetivo prioritário é proteger a população civil. Queremos cooperar com a ONU e com o Comité Internacional da Cruz Vermelha, para redobrar os esforços no alívio do sofrimento da população civil", afirmou Lavrov.

No entanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo realçou que o envio internacional de armas à Ucrânia inviabiliza as negociações com os representantes de Kiev que de resto, diz Lavrov, nem respondem às propostas de Moscovo.

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