Presidente cubano descartou rumores de atentado. Autoridades acreditam que origem terá estado em fuga de gás
Pelo menos 22 mortos é o mais recente balanço, ainda provisório, da forte explosão que destruiu parcialmente o Saratoga, um hotel de luxo histórico no centro da capital cubana, Havana. O incidente fez também meia centena de feridos.
Várias pessoas estão ainda dadas como desaparecidas.
Eros Barroso, médico da equipa de resgate:"Ainda não parámos de trabalhar à procura de pessoas que ainda possam estar encurraladas, mas os cilindros de gás impossibilitam os esforços, porque põe em risco as operações. Nós queremos salvar pessoas sem nos tornarmos parte do desastre."
Na origem do incidente terá estado uma fuga de gás. O hotel encontra-se em obras e, segundo as autoridades, as vítimas são todas cubanas, na maioria trabalhadores de construção.
O presidente Miguel Diaz-Canel, que visitou o local da tragédia e as vítimas hospitalizadas, afirmou tratar-se "não de uma bomba ou atentado, mas de um acidente lamentável", para pôr fim aos rumores nas redes sociais que faziam paralelos com atentados contra vários hotéis nos anos 90, orquestrados por exilados cubanos, ao mesmo tempo que se multiplicavam os vídeos amadores da tragédia.