Governo português condena ataque a tiro ao deputado guineense Agnelo Regala

Agnelo Regalla explica aos jornalistas o ataque sofrido
Agnelo Regalla explica aos jornalistas o ataque sofrido Direitos de autor PAIGC - Amadora/ Toni da Costa// Facebook
De  Euronews com Agência Lusa
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O deputado guineense líder da União para a Mudança foi no sábado vítima de um ataque junto à sua residência em Bissau, tendo sofrido ferimentos numa perna

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros condenou hoje o ato de violência contra o deputado guineense Agnelo Regala que no sábado sofreu um ataque junto à sua residência em Bissau, tendo ficado ferido numa perna devido a um tiro.

“O Ministério de Negócios Estrangeiros condena o ato de violência contra o deputado Agnelo Regala”, pode ler-se numa nota publicada no Twitter oficial do ministério liderado pelo ministro João Gomes Cravinho.

Na curta mensagem pode ler-se ainda: “o livre exercício da democracia deve ser garantido por um ambiente de segurança e liberdade”.

O deputado guineense Agnelo Regala foi no sábado vítima de um ataque junto à sua residência em Bissau, Guiné-Bissau, tendo sofrido ferimentos numa perna na sequência de disparos feitos contra si, disse à Lusa o próprio.

“Levei um tiro e foram disparados quatro”, disse o também líder da União para a Mudança e proprietário da Rádio Bombolom.

Agnelo Regala contou à Lusa que estava no passeio juntamente com um vizinho quando foram feitos os disparos.

“Passou uma viatura ao fundo da rua e, quando desceu a rua, foi disparado um tiro de dentro da viatura. Baixei-me e fugi e foram disparados mais três tiros”, disse.

A União para a Mudança, na oposição no parlamento da Guiné-Bissau, faz parte do Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos guineenses, que esta semana afirmou que o incumprimento da lei para o envio de uma missão militar para o país pode configurar uma invasão pelas forças da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

O Espaço de Concertação “condenou sem reservas os sinais de desprezo e desconsideração à soberania da República da Guiné-Bissau por parte das entidades promotoras e autoras da decisão” e exortou a CEDEAO a respeitar os princípios fundamentais que sustentam a organização.

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