Alemanha reabre embaixada de Kiev

Soldados ucranianos nos escombros de um edifício após um bombardeamento da Rússia
Soldados ucranianos nos escombros de um edifício após um bombardeamento da Rússia Direitos de autor Max Pshybyshevsky/Associated Press
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Alemanha reabre embaixada em Kiev. Berlim reforça apoio às forças da Ucrânia no combate à invasão da Rússia

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A Alemanha reabriu a embaixada de Kiev.

A ministra germânica dos Negócios Estrangeiros Annalena Baerbock, foi esta terça-feira à capital ucraniana, para marcar o evento, e reuniu-se com o presidente Volodymyr Zelenskyy.

A chefe da diplomacia alemã sublinhou o apoio de Berlim a Kiev:

"Vamos continuar a apoiar uma Ucrânia europeia e livre - em termos humanitários, financeiros, económicos, tecnológicos, políticos e energéticos. E não apenas hoje, mas também, e sobretudo, amanhã e a longo prazo. É por isso que estamos a retomar uma pequena presença na nossa embaixada alemã aqui em Kiev, começando numa base limitada", disse.

Annalena Baerbock visitou as cidades de Bucha e Irpin onde alegadamente os militares russos assassinaram centenas de civis e perpetraram numerosos crimes de guerra. A ministra assegurou que a Rússia não sairá impune e que a Alemanha vai custear o trabalho de mais dois procuradores ucranianos que irão investigar a violência sexual cometida durante o conflito.

Desde o início, a guerra fez mais de oito milhões de deslocados no interior da Ucrânia, de acordo com o diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações, António Vitorino.

Entretanto, em Odessa, no sul do país, as autoridades tentam recuperar a cidade depois de um dia de intensos bombardeamentos por parte das forças invasoras russas. Pelo menos uma pessoa morreu.

Segundo as autoridades ucranianas os militares russos continuam a avançar, lentamente, no Donbass, no leste da Ucrânia. Os Estados Unidos da América temem que Vladimir Putin pretenda ir além desta região pois parece querer estender os combates à Transnístria, na Moldávia.

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