António Guterres acredita que guerra na Ucrânia vai continuar

Guterres teme que guerra esteja para durar
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O Secretário-geral das Nações Unidas não acredita que esteja para breve um cessar -fogo na Ucrânia. Mulheres dos soldados do batalhão de Azov, que resistem em Mariupol, pedem ajuda ao Papa Francisco

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António Guterres não acredita que esteja para breve o fim da guerra na Ucrânia.

O secretário-geral das Nações Unidas está em Viena, na Áustria, vindo da Moldávia, onde enalteceu a solidariedade do povo moldavo para com os refugiados ucranianos.

Guterres sublinhou, no entanto, que apesar de não se vislumbrar um cessar-fogo entre Moscovo e Kiev, ele está pronto para ajudar a encontrar uma solução de paz de acordo com o direito internacional.

"Ficou claro para nós que, neste momento, não há possibilidades imediatas de um acordo de paz ou possibilidades imediatas de um cessar-fogo global", disse Guterres.

A Provedora de Justiça ucraniana, Liudmyla Denisova, pediu ajuda às Nações Unidas e à Cruz Vermelha Internacional para retirar os soldados feridos que estão a resistir ao cerco das forças invasoras russas à fábrica de aço Azovstal, em Mariupol.

As autoridades ucranianas afirmam que nas últimas 24 horas a Rússia desencadeou 38 ataques aéreos à siderurgia onde estimam que estejam, ainda, mais de 100 civis.

Na cidade do Vaticano, um grupo de mulheres de soldados do Batalhão Azov encontrou-se com o Papa Francisco e pediu-lhe para que seja um mediador nesta guerra, ajudando a salvar as vidas dos maridos, que resistem em Mariupol.

Uma das mulheres, Yuliya Fedosiuk, contou: "Dissemos ao Papa que 700 dos nossos soldados estão feridos. Têm gangrenas, amputações, a carne está a apodrecer, e muitos deles estão mortos. Nós não podíamos enterrá-los, não podíamos enterrá-los à maneira cristã. Pedimos ao Papa que nos ajude. Pedimos ao Papa que seja a terceira parte nesta guerra e que os deixem passar pelo corredor humanitário".

As autoridades de Kiev estimam que mais de mil soldados continuam no complexo metalúrgico a combater as forças invasoras da Rússia.

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