Líderes da UE chegam a acordo para embargo do petróleo russo

Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia
Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia Direitos de autor Olivier Matthys/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
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Os 27 conseguem acordo político sobre o sexto pacote de sanções à Rússia. A presidente da Comissão Europeia fala no fim da importação de 90% do petróleo russo.

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A União Europeia chegou a acordo para embargar quase 90% do petróleo russo até ao fim do ano.

O compromisso acabou por convencer Viktor Orbán. Depois de horas de negociação, o primeiro-ministro hungaro aceitou dar luz verde ao sexto pacote de sanções contra a Rússia.

O embargo abrange apenas o petróleo russo trazido por via marítima, permitindo uma isenção temporária para as importações entregues por oleodutos.

O presidente do Conselho Europeu anunciou o acordo através das redes sociais dizendo que haverá um enorme corte na fonte de financiamento para a máquina de guerra da Rússia.

Charles Michel depois explicou que haverá um impacto imediato com 75% do petróleo russo a ser afetado por estas medidas e até ao final do ano quase 90% do petróleo russo deixará de ser importado para os Estados-membros

Ursula von der Leyen, a Presidente da Comissão Europeia, lembrou ainda que "há outros elementos do pacote que também são importantes: a suspensão do SBERBANK. Há uma proibição de seguros de navios russos por empresas europeias; proibição de fornecimento às empresas russas de toda uma gama de serviços comerciais. Muito imporntante é também a suspensão da transmissão na União Europeia de mais três canais estatais russos."

Antes do anuncio deste acordo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, já tinha deixado um apelo aos líderes europeus para que deixassem de lado as questõe internas e avançassem rapidamente para a proibição do petróleo e um sexto pacote de sanções.

Viktor Orban foi o mais difícil de convencer e estava a bloquear qualquer decisão uma vez que recebe mais de 60% do petróleo da Rússia através do oleoduto Druzhba da era soviética.

Em cima da mesa para o segundo dia de cimeira estão outras questões relacionadas com a Ucrânia, como a segurança militar e alimentar.

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