Dinamarca vota para estreitar laços de defesa na UE

Eleitor deposita voto no referendo desta quarta-feira na Dinamarca
Eleitor deposita voto no referendo desta quarta-feira na Dinamarca Direitos de autor Emil Helms/Ritzau Scanpix
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Resultado de referendo põe fim a regime de exceção com três décadas

PUBLICIDADE

Cerca de dois terços dos eleitores na Dinamarca votaram, em referendo, a favor da entrada do país na política de defesa comum da União Europeia.

No rescaldo da invasão russa da Ucrânia, a Dinamarca torna-se assim no mais recente país europeu a avançar no sentido de estreitas laços em matéria de defesa com os aliados, pondo fim a uma excepção na matéria em vigor há três décadas.

Uma vitória para o governo social-democrata, que tinha convocado a consulta popular no início de março.

Em 1993, um ano depois de rejeitar o Tratado de Maastricht, a Dinamarca fez inversão de marcha, aprovando o texto, mas só depois de obter exceções em várias áreas, como na união monetária e económica, na cooperação policial e jurídica e na colaboração em termos da defesa. Esta última exceção permitiu que o país membro fundador da NATO não participasse, até hoje, em qualquer missão militar da União Europeia.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ucrânia: guerra às portas da Europa abre caminho a projeto de defesa comum

Margaritis Schinas: "Conseguimos gerir com êxito as muitas emergências migratórias"

Agricultores voltaram a protestar em Bruxelas para exigir mais apoios