Deputados conservadores levam o documento a votação e decidem futuro do líder
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson será sujeito a uma moção de censura, esta segunda-feira, depois de o Partido Conservador ter recebido cartas suficientes para desencadear a votação, anunciou o partido.
O presidente do chamado Comité 1922 (que agrupa os deputados conservadores sem pasta), Graham Brady, confirmou que um número suficiente de deputados solicitou a votação.
Se Johnson perder a votação entre os 359 parlamentares do partido, será substituído como líder conservador e primeiro-ministro. Se ganhar, estará a salvo e não poderá ser alvo de nova moção de censura durante um ano.
Johnson tem lutado para virar uma página sobre meses de escândalos éticos, sobretudo com a quebra de regras de combate à pandemia de Covid-19 em festas nos edifícios do governo durante os períodos de confinamento.
Mais de 15% dos deputados "tories" manifestaram descontentamento em relação à prestação de Boris Johnson. O Primeiro-Ministro foi vaiado quando chegou às celebrações do Jubileu de Platina da Rainha Isabel II. De acordo com uma sondagem, três em cada cinco britânicos são da opinião que Boris Johnson devia demitir-se.