Ataque terrorista ocorreu a 22 de julho de 2011, teve motivação nacionalista e no alvo um encontro da juventude trabalhista. Morreram 77 pessoas
A Noruega inaugurou este fim de semana o memorial pelas 77 vítimas do massacre de Oslo e Utøya, ocorrido a 22 de julho de 2011.
O monumento consiste em 77 colunas de bronze unidas por um género de corrimão e foi construído no continente, próximo do local de onde sai o ferryboat que liga Oslo à ilha de Utøya, 40 quilómetros a norte da capital norueguesa.
A inauguração teve a participação do atual primeiro-ministro da _Noruegam Jonas Gahr Store, e do príncipe herdeiro da coroa, Haakon. Presentes estiveram ainda sobreviventes do duplo atentado, familiares e amigos das vítimas.
O ataque terrorista foi cometido por Anders Breivik, hoje com 43 anos, que o reivindicou e se encontra detido desde então.
O atentado decorreu em dois momentos: o primeiro em Oslo, onde se registou a explosão de uma bomba no exterior do gabinete do então ministro de Estado, Jens Stoltenberg; o segundo, duas horas depois, na ilha de Utøya.
No meio da confusão gerada pela explosão, Breivik, um nacionalista de extrema-direita, apanhou o ferryboat para a ilha de Utøya, onde decorria um encontro da Liga da Juventude Trabalhista.
Envergando roupa com identificação da polícia e armado, Breivik começou por pedir aos jovens que foi encontrando para se juntarem em torno dele, abrindo depois fogo.
O terrorista prosseguiu pela ilha disparando contra quem encontrava. Matou no total 77 pessoas, 69 delas na ilha e a maior parte jovens entre os 15 e os 16 anos. Deixou ainda quase uma centena de feridos.