Rússia continua a bombardear várias cidades ucranianas

Kharkiv continua a resistir aos ataques russos que se intensificaram nos últimos dias. Foi mais uma noite de explosões que causaram a danos generalizados e vários incêndios.
Também na capital ucraniana se ouviram várias detonações. Desde o início de junho que a artilharia russa se mantinha silenciosa em Kiev. O alvo seria uma fábrica de armas que existe numa área que é, sobretudo, residencial. Há uma vítima mortal e vários feridos, resultado da ofensiva de Moscovo, dizem as autoridades locais. Informação desmentida pela Rússia que refere que foi o sistema de Defesa ucraniano que provocou esta tragédia.
No domingo, o presidente ucraniano insistia num apelo ao fornecimento de armas de defesa mais eficazes. Volodymyr Zelensky explicava que parte dos mísseis lançados por Moscovo foram abatidos, "mas apenas uma parte".
Um pedido ao qual os EUA estarão prontos a responder. Fonte anónima, próxima deste dossier, dizia à Associated Press que o país irá fornecer um sistema avançado de mísseis terra-ar, desenvolvido pela Noruega para permitir uma defesa de médio e longo alcance e mais artilharia.
Zelenskyy apelava ainda ao povo da vizinha Bielorrússia para não se deixar ser arrastado para esta guerra, afirmando que "o Kremlin já decidiu tudo, sozinho" mas que os bielorrussos não são "escravos" nem "carne para canhão".
Após a tomada da cidade de Severodonetsk pelas tropas russas, os combates em torno de Lysychansk prosseguem. As forças russas procuram bloquear a cidade do sul do país, estrategicamente, importante. Infra-estruturas civis e militares foram atingidas.
De acordo com fontes ucranianas, houve combates na Ilha das Serpentes, no Mar Negro, tomada pela Rússia.