Autoridades estimam que estariam entre 200 e mil pessoas dentro do centro comercial, no momento do ataque.
Na Ucrânia, cerca de 40 pessoas continuam desaparecidas na sequência dos ataques russos com mísseis que atingiram, esta segunda-feira, um centro comercial em Kremenchuk, no centro do país. Apesar do susto inicial, muitos ucranianos conseguiram fugir, como é o caso de Daria.
"Havia a sirene, o ataque aéreo, por isso começámos a correr em direção à saída das traseiras e três minutos depois, houve a explosão, tínhamos vidros por todo o nosso cabelo e roupa. Havia também fumo, era assustador", disse, recordando o exacto momento em que se apercebeu do ataque.
A Ucrânia acusa a Rússia de ter levado a cabo o ataque e expôs os restos de um míssil, de 11 metros de comprimento e que pesava mais de 5 toneladas.
O Kremlin nega ter disparado mísseis contra o Centro Comercial e acusa o Ocidente de ser o culpado por fornecer armas à Ucrânia. Serguei Lavrov, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, defende que um depósito onde chegam armas e munições europeias foi bombardeado e que, na sequência da detonação das munições, o centro comercial pegou fogo. O representante russo defende, contudo, que o centro comercial estava vazio.
As autoridades estimam que estariam entre 200 a mil pessoas dentro do centro comercial, no momento do ataque. De acordo com o Kiev Post, há registo de 20 mortos e de 59 feridos.
Entretanto, os bombardeamentos russos continuam noutras zonas do país, como é o caso de Lysychansk, no leste.