A importância de preservar as pradarias marinhas

Pradaria marinha no Mediterrâneo (foto de arquivo)
Pradaria marinha no Mediterrâneo (foto de arquivo) Direitos de autor JORDI REGAS/AFP
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Florestas de plantas aquáticas são essenciais no combate às alterações climáticas

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Preservar as chamadas "pradarias marinhas", verdadeiras florestas de plantas aquáticas , é essencial no combate às alterações climáticas.

Com uma enorme capacidade fotossintética, estas plantas sequestram grandes quantidades de carbono presente nos oceanos.

A bióloga Raquel Gaspar fundou a ONG Ocean Alive, que se ocupa da presenção das pradarias marinhas no estuário do Sado, em Portugal:

"As pradarias marinhas conseguem sequestrar o carbono trinta vezes mais, quando comparado com as florestas terrestres."

Apesar de haver sinais de recuperação destes ecossistemas na Europa, as pradarias marinhas perderam, em todo o mundo, cerca de metade da sua cobertura nas últimas quatro ou cinco décadas.

Para além de sequestrarem carbono, servem de habitat para um grande número de espécies, como explica o biólogo marinho, Luís Almeida, da Ocean Alive: 

"As pradarias marinhas acabam por fazer vários serviços a estas espécies. São tanto zonas onde elas podem nidificar, deixar os seus ovos para se reproduzir, são zonas onde se podem alimentar ou abrigar. Portanto, acabam por ser um habitat que providencia a muitas espécies um suporte muito grande para fazerem todo o seu ciclo de vida."

No estuário do Sado, a Ocean Alive vigia não só a evolução destas florestas marinhas, como trabalha de perto com a população local, nomeadamente através de ações de sensibilização junto de proprietários de barcos e pescadores.

Outras fontes • RTP / Público

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