Presidente da Câmara dos Representantes dos EUA aterra em Taiwan e China reage

Nancy Pelosi em Taipé
Nancy Pelosi em Taipé Direitos de autor Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan via AP
Direitos de autor Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan via AP
De  Euronews
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A líder da câmara baixa do Congresso norte-americano está na ilha Formosa, território democrático autónomo, reclamado pela China. Pequim promete resposta "militar"

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A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi chegou a Taiwan e a China promete responder com uma "ação militar precisa" à alegada provocação de Nancy Pelosi.

A "speaker" da câmara baixa do Congresso anda em digressão pela Ásia e ignorou os avisos em tom de ameaça oriundos da China caso confirmasse a escala em Taipé.

A visita oficial à República da China, o nome oficial do território insular de autonomia democrática, está a provocar uma esperada perturbação diplomática entre a República Popular da China e os Estados Unidos.

Pelosi é a mais alta funcionária americana a visitar a ilha reivindicada pela China, nos últimos 25 anos.

A porta-voz do ministro chinês dos Negócios Estrangeiros.Hua Chunying, tinha afirmado horas antes que Pequim esperava que os funcionários dos EUA percebessem a "importância e sensibilidade desta questão e o quão perigosa ela poderia ser", sem nunca referir que medidas podiam ser tomadas.

A Casa Branca insiste que a decisão é da presidente da Câmara dos Representantes, que é um órgão independente e avisaram Pequim contra uma reação exagerada.

Os militares chineses publicaram um vídeo onde se afirmavam prontos a "enterrar os inimigos".

A tensão é muito forte. As forças militares de Taiwan, China e Estados Unidos estão em alerta máximo na região.

Enquanto a China anunciava que os seus militares lançariam "ações militares precisas" em resposta à visita, a 7ª Frota dos EUA informou no Twitter  que o porta-aviões USS Ronald Reagan, que se encontra na região desde o início de julho, está no Mar Filipino, a sul de Taiwan.

Pequim considera a ilha como parte do seu território a ser reunificada, se necessário, pela força, e advertiu repetidamente Washington contra uma visita da alta funcionária, que seria vista como uma "grande provocação".

Os Estados Unidos praticam com Taiwan a chamada diplomacia da "ambiguidade estratégica", que consiste em reconhecer apenas um governo chinês, o de Pequim, continuando ao mesmo tempo a dar um apoio decisivo às autoridades de Taipé.

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