Igrejas cristãs pedem paz nas eleições de Angola

Celebração teve momentos de grande alegria
Celebração teve momentos de grande alegria Direitos de autor PAULO NOVAIS/LUSA
Direitos de autor PAULO NOVAIS/LUSA
De  Ricardo Figueira com LUSA
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Cerimónia ecuménica, com representantes de várias igrejas, traz multidão ao Estádio 11 de Novembro em Luanda.

PUBLICIDADE

Um pedido uníssono pela paz, pela realização de eleições no respeito por todas as forças políticas em contenda e pedidos de sucesso para quem vier a ser eleito: Foi assim a cerimónia ecuménica em que várias igrejas cristãs se juntaram para encher de fiéis o Estádio 11 de Novembro, em Luanda.

O bispo Afonso Nunes, líder dos Tocoístas, apelou a que o período eleitoral prossiga sem incidentes como até ao momento, despedindo-se com um “ámen” aplaudido pelos fiéis que encheram mais de metade do estádio.

O sistema da CNE foi também consagrado a Deus, pelo reverendoFrancisco Sebastião da Assembleia deDeus. A oração pelos candidatos coube ao reverendo Nascimento Davi: "Pai, venha dirigir os candidatos e o Presidente que vier a ser eleito. Deus, quero desejar sucesso para que a sua paz, harmonia e honestidade sejam fatores que possam nortear a vida destes servos", exortou.

A assistir de perto ao culto estavam vários ministros e secretários de Estado do executivo angolano, apoiado pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), bem como representantes das forças partidárias da oposição entre os quais o secretário provincial da UNITA, maior partido da oposição, Nelito Ekuikui, e o presidente da coligação CASA-CE, terceira força política parlamentar, Manuel Fernandes.

Participaram as igrejas africanas Tocoista e Kimbanguista, tal como vários cultos cristãos - os Metodistas, a Igreja Teosófica Espírita, os Evangélicos e os Adventistas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Observadores eleitorais têm missão fundamental

Angola vai a votos na próxima quarta-feira

Voto da juventude será decisivo