Famílias e empresas europeias asfixiadas pela crise energética

Várias famílias e empresas viram-se obrigadas a apertar o cinto e não sabem até quando terão de o fazer
Várias famílias e empresas viram-se obrigadas a apertar o cinto e não sabem até quando terão de o fazer Direitos de autor AP Photo/Matt Rourke
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Muitos procuram alternativas mas temem não sobreviver ao agravamento dos custos com a fatura da energia

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Com o calor a apertar e em plena contagem decrescente para a chegada do frio, as faturas da energia prometem asfixiar cada vez mais europeus.

E enquanto a guerra na Ucrânia prossegue, a única certeza é que não deverá haver, tão cedo, um balão de oxigénio.

O comissário europeu com a pasta do Mercado Interno, o francês Thierry Breton, pediu contenção aos compatriotas no recurso ao ar condicionado, durante o verão, e no aquecimento, quando chegar o inverno.

Mas o apelo divide os franceses e muitos europeus por arrasto.

Em todo o continente, os preços da energia em alta estão obrigar famílias e empresas a apertar o cinto em nome da sobrevivência.

Com a vida cada vez mais cara, reduzir o consumo é vital para contrariar a inflação e para a sobrevivência de cada vez mais pessoas e negócios.

"Antes, costumávamos confecionar cinco vezes ao dia, mas agora reduzimos para três vezes. Organizámo-nos de forma diferente. Isto quer dizer que pães especiais passam a ir ao forno com as baguetes ao mesmo tempo, em vez de serem separados", explicou Christophe Maugard, um padeiro afetado pela crise energética.

A inflação agravada pela guerra na Ucrânia também se sente fora das fronteiras da União Europeia

No Reino Unido, as faturas da eletricidade quase triplicaram num ano. Um movimento de pessoas que se recusa pagar as contas ganha cada vez mais adeptos.

O executivo britânico prometeu ajudar as famílias mais afetadas durante o inverno, mas enquanto não chega o frio, aconselha, por agora, o uso de eletrodomésticos de maior consumo fora das horas de pico.

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