As vidas destruídas pela guerra

A crise humanitária da guerra
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Organizações humanitárias estão sobrecarregadas e temem o início do inverno

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Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro, o Kremlin antecipou uma conquista relâmpago da capital, uma rápida expulsão do presidente Volodymyr Zelenskyy o agradecimento de muitos ucranianos

Passaram seis meses. O conflito transformou-se numa guerra de ataques aéreos diários e batalhas sem um fim à vista.

De acordo com os últimos dados das Nações Unidas, já morreram mais de 5500 pessoas e há mais de 7800 feridos. Mais de metades das mortes foram registadas na região de Donbass, principalmente na área controlada pela Ucrânia.

Em relação às pessoas que tiveram de abandonar as suas casas, a ONU identificou mais de 6,5 milhões de ucranianos registados em toda a Europa. Organizações humanitárias como a Cruz Vermelha estão sobrecarregadas e temem o início do Inverno. Brigitte Ebbesen, diretora regional da Instituição, explica que “as necessidades humanitárias destas pessoas são enormes porque dizem respeito aos alimentos e combustível e também ao acesso a um lugar decente para ficar”. Brigitte Ebbesen fala de “uma crise extremamente complexa” e defende “uma resposta em grande escala”.

Pouco mais de 4,5 milhões de ucranianos que deixaram o país como refugiados já regressaram a casa. Já não há combates à volta de Kiev, mas a guerra continua e os efeitos são devastadores: não há trabalho, não há casas para todos e há uma necessidade crescente de ajuda numa altura em que o frio esta quase a chegar

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