Energodar sob ataque após chegada da Agência de Energia Atómica

Rafael Grossi admite representação permanente da AIEA em Zaporíjia
Rafael Grossi admite representação permanente da AIEA em Zaporíjia   -  Direitos de autor  Efrem Lukatsky/AP
De  Bruno Sousa

Visita da Agência Internacional da Energia Atómica marcada por bombardeamentos à cidade vizinha da maior central nuclear da Europa, Kiev e Moscovo acusam-se mutuamente

A visita da Agência Internacional de Energia Atómica (AEIA) a Zaporíjia não impediu o bombardeamento de Energodar, cidade que se encontra junto à central nuclear, na madrugada desta quinta-feira.

De acordo com as autoridades ucranianas, os ataques foram levados a cabo pela Rússia e tiveram como alvo bairros residenciais mas também a estrada para a central.

Apesar das hostilidades, o diretor da Agência já informou que a visita prevista se iria manter. Rafael Grossi ainda que depois de avaliar os prós e os contras, que tinham decidido continuar a missão e admitiu o estabelecimento de uma representação permanente na maior central nuclear da Europa.

Já a Rússia, que há muito controla Zaporíjia, responsabiliza a Ucrânia pelo ataque a uma zona residencial de Energodar e acrescenta que custou a vida a pelo menos três civis.

Moscovo acusa ainda Kiev de ter colocado um grupo com cerca de seis dezenas de sabotadores junto à central para tentar tomar o controlo de Zaporíjia e de bombardear o ponto previsto para a receção à delegação da AIEA.

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