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Von der Leyen: "quanto mais solidariedade houver, mais estável é a UE"

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen Direitos de autor Euronews
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Presidente da Comissão Europeia manifestou-se sobre a atual crise energética em entrevista à Euronews no dia em que proferiu o discurso do "Estado da União Europeia"

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Com a guerra na Ucrânia e a crise energética a dominarem o discurso sobre o Estado da União, a Euronews esteve à conversa com a presidente da Comissão Europeia sobre o tema do teto para os preços do gás e sobre o momento em que os consumidores poderão beneficiar do mesmo.

Ursula von der Leyen também elogiou a solidariedade europeia em tempo de crise.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia - não podemos esquecer que Vladimir Putin está a usar o gás como arma e por causa disso estamos a viver esta crise energética. Já fizemos muito, como União Europeia, e isso amorteceu muitos efeitos. Por exemplo, em relação ao armazenamento conjunto, estamos agora ao nível de 84%. Isso é muito bom e diversificámos fontes de abastecimento da Rússia para fornecedores confiáveis como a Noruega ou os EUA. Podemos ver isso de duas formas. No início da guerra, 40% do gás importado era gás russo. Hoje são apenas 9%. Por isso, houve uma queda drástica do gás russo e compensámos isso com outros fornecedores. O passo que estamos a dar agora é dar aos Estados-membros o poder financeiro para apoiar as famílias e as empresas vulneráveis. Este é o próximo passo que está na mesa do Conselho e do Parlamento Europeu agora. Estamos a discutir o trabalho sobre tetos de preços, na medida em que analisamos o que podemos fazer para baixar o preço do gás. Com a Rússia, um fornecedor completamente incerto, as coisas são claras, mas com amigos como, por exemplo, os nossos amigos noruegueses, é bom ter começado a negociar e discutir como podemos ter uma abordagem comum para preços de gás mais baixos, estáveis, porque eles têm um impacto muito grande no mercado da eletricidade. E por último, mas não menos importante, a grande reforma do mercado de eletricidade é o próximo passo. Temos experiência com a solidariedade europeia. Vemos, por exemplo, que todos os Estados-membros concordaram com o armazenamento conjunto. Em outubro, queríamos atingir a meta de 80% para armazenamento de gás. Mas estamos muito melhor porque trabalhámos em conjunto e graças a essa solidariedade já estamos num nível de 84%. Isso vai-nos ajudar a atravessar o inverno de forma segura. Vemos uma enorme onda de solidariedade e até agora o gás que obtemos de fornecedores de confiança como os EUA e a Noruega está a chegar onde é preciso. Todos percebemos e trabalhámos em conjunto nesta crise energética porque quanto mais solidariedade houver, mais estável é a situação na União Europeia e todos os Estados-membros beneficiam com isso.

Shona Murray, Euronews - Mas as medidas não pecam por tardias?

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia - neste momento está em cima da mesa do Conselho e do Parlamento a proposta sobre como dar poder financeiro para que os Estados-membros, os governos, possam apoiar as famílias e as empresas vulneráveis. São cerca de 140 mil milhões de euros que serão investidos nisso.

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