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Ocidente condena referendos pró-russos

Soldado ucraniano pisa bandeira russa em Kupiansk, na região de Kharkiv
Soldado ucraniano pisa bandeira russa em Kupiansk, na região de Kharkiv Direitos de autor AFP PHOTO / UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE
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Fictícios e ilegais são algumas das palavras usadas para descrever consultas popularres que serão organizadas em breve em regiões ucranianas sob controlo russo

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No Ocidente, multiplicam-se condenações ao regime de Vladimir Putin e receios de uma nova escalada na guerra, depois de várias regiões do leste e sul da Ucrânia sob controlo russo anunciarem a intenção de realizar referendos para se unirem à Rússia.

As consultas populares foram anunciadas para breve em Luhansk, Kherson e numa parte de Zaporíjia e Donetsk.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy minimizou a importância dos referendos, apelando a "manter a pressão" sobre a Rússia.

O homólogo francês, Emmanuel Macron, reagiu na Assembleia Geral da ONU:

"A Rússia deve agora compreender que não pode impôr qualquer vontade por meios militares, mesmo juntando de forma cínica simulacros de referendos nos territórios bombardeados e agora ocupados."

O chanceler alemão Olaf Scholz também reagiu com firmeza, considerando as consultas populares como "inaceitáveis":

"A Rússia deve retirar as tropas. A Ucrânia tem todo o direito de defender a integridade e soberania do seu país e democracia. E nós apoiamos a Ucrânia. E é por isso que é bastante claro que estes referendos fictícios não podem ser aceites, nem estão cobertos pela lei internacional, nem pelos pressupostos da comunidade internacional. É apenas uma tentativa de agressão imperialista, disfarçada desta forma."

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg escreveu, no Twitter, que "referendos fictícios não têm legitimidade e não mudam a natureza da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia", acrescentando que "é mais uma escalada na guerra de Putin" e que "a comunidade internacional deve condenar esta violação flagrante do direito internacional e reforçar o apoio à Ucrânia".

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