Boyko Borissov apela a governo de unidade na Bulgária

Boyko Borissov, líder do partido GERB, que venceu as eleições na Bulgária
Boyko Borissov, líder do partido GERB, que venceu as eleições na Bulgária   -  Direitos de autor  Valentina Petrova/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
De  Euronews

O líder do GERB, que venceu as eleições, apelou a conversações entre todas as forças políticas para um governo que possa enfrentar os desafios do país

Boyko Borissov, o antigo primeiro-ministro búlgaro que venceu as eleições legislativas no passado domingo, convida os partidos com assento parlamentar à formação de um governo de unidadde nacional , e diz que não quer ser primeiro-ministro, nem ministro, nem mesmo deputado.

"Qual é a coisa mais importante neste momento na Bulgária? Podemos classificar os problemas. Antes de mais, o mais importante para o mundo também é quem apoia Putin e quem está contra ele. Quem está do lado da Ucrânia e quem não está. Durante as eleições, houve uma longa discussão sobre os valores euro-atlânticos. Este deveria ser o primeiro tema sobre o qual os partidos eleitos deveriam declarar as suas posições".

O líder do GERB, diz que é preciso encontrar bases comuns da política interna e externa da Bulgária e considera prioritário definir quem apoia a Ucrânia na guerra contra a Rússia, chegar a consensos sobre a inflação galopante, o aumento da energia, a adesão à zona euro e a integração do espaço Schengen.

"Insistimos em formar um governo para que o povo possa sobreviver este inverno", disse Borissov, acrescentando que o novo executivo deveria ser formado tendo em mente a sua capacidade de completar um mandato de quatro anos.

Os resultados das eleições de domingo mostraram o GERB com 25,4% dos votos, o que supera em mais de 5 pontos percentuais o partido reformista "We Continue the Change" - Continuamos a Mudança -. Cinco outros partidos ultrapassaram o limiar de apoio necessário para chegar aos 240 lugares da Assembleia Nacional.

Borissov liderou três governos entre 2009 e o início de 2021. A sua reputação foi afetada após alegações de práticas de corrupção, ligações a oligarcas e supressão da liberdade dos meios de comunicação social, o que provocou protestos.

Notícias relacionadas