Ucrânia resiste a ataques russos mas exército acusa pressão

As tropas ucranianas repeliram ataques em 11 pontos da linha da frente da guerra contra a Rússia, este sábado.
De acordo com Kiev, não tiveram de recuar, mas o presidente Volodymyr Zelenskyy reconhece que em algumas áreas os ataques colocaram sob pressão o exército ucraniano.
"As ações ativas prosseguem em vários locais da linha de frente. Uma situação muito grave persiste nas regiões de Donetsk e Lugansk. O mais difícil é perto de Bakhmut. Continuamos a manter as nossas posições", sublinhou o presidente da Ucrânia.
A Rússia, por outro lado, diz que os ataques afetaram as linhas de fornecimento de eletricidade em muitas partes da Ucrânia.
Mas outras fontes referem que o impacto, para já pelo menos, é mínimo.
Kiev e o Ocidente acusaram, entretanto, o Irão de fornecer drones a Moscovo, para apoiar a máquina de guerra russa, mas Teerão nega que o tenha feito.
A Ucrânia diz que resistirá, custe o que custar.
"Estamos a fazer o nosso melhor para derrubar mais mísseis e drones inimigos, para desarmar mais posições de ataque do exército russo. E certamente chegará o dia em que nosso Estado será capaz de cumprir totalmente essa tarefa", insistiu Volodymyr Zelenskyy.
A questão dos drones de fabrico iraniano será discutida, esta segunda-feira, durante o conselho de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, no Luxemburgo.