Desde que manifestações sem precedentes contra o regime começaram, a 17 de setembro, morreram cerca de 250 pessoas vítimas da repressão policial.
Quarenta dias passados sobre a morte de Mahsa Amini às mãos da polícia iraniana da moralidade, milhares de pessoas em várias cidades do Irão saíram à rua, esta quarta-feira, para exigir o fim do regime que governa o país.
A polícia tentou dispersar o protesto com gás lacrimogénioe balas de borracha. Washington teme um aumento da repressão, com recurso a apoio da Rússia.
"Preocupa-nos que Moscovo possa estar a aconselhar Teerão sobre as melhores práticas para gerir os protestos, aproveitando a vasta experiência da Rússia na repressão de manifestações públicas. As provas de que o Irão está a ajudar a Rússia a endurecer a sua guerra contra a Ucrânia são claras e públicas", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, durante uma conferência de imprensa, esta quarta-feira.
De acordo com a Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos (HRANA), sediada nos Estados Unidos, desde o início dos protestos, em setembro, cerca de 250 pessoasmorreram na sequência da violenta repressão por parte das autoridades iranianas. Mais de 30 eram menores de idade.