Antigo futebolista Romário, que esteve em Doha, confessou à euronews que acredita que o Brasil "tem condições" para vencer o Mundial do Catar.
É nas ruas que se celebram as vitórias da seleção brasileira, no Mundial de futebol, que está a decorrer no Catar, mas é dentro das quatro linhas que se dá o tudo por tudo para seguir em frente na competição.
Romário sabe bem o que isso significa e conhece, por dentro, a pressão. O antigo futebolista da equipa canarinha, que hoje se dedica à política, conquistou o tetracampeonato mundial com o plantel do Brasil em 1994, foi mesmo eleito melhor jogador, mas eram outros tempos, como contou à euronews o craque, um dos homenageados em Doha. À euronews explicava que acreditou sempre nas suas capacidades, mas que a fé "m__uito grande em Deus" também o ajudaram. De dentro vinha uma "força interior" que o fazia cumprir aquilo a que se comprometia
Despiu a camisola da seleção há quase duas décadas enquanto outros a vestiram e mundo continuou a girar, como uma bola de futebol num relvado. Para Romário, essa evolução é necessária, "tudo na vida muda", como o própria dizia, mas há "uns 16 anos", quando ainda se fazia à bola, "jogava de uma outra maneira". A questão financeira esteve sempre na senda, no universo do futebol, mas as _"_nem se compara ao mundo de hoje", referia o antigo internacional brasileiro.
Quanto às previsões para este mundial, o do Catar, não há muitas dúvidas, ou melhor, não há dúvidas nenhumas. O coração gritará sempre verde e amarelo.
Na próxima sexta-feira o Brasil defrontará a equipa dos Camarões no último jogo do grupo G antes dos oitavos de final.
A seleção do Brasil já está apurada para a próxima fase da competição, resta saber o lugar em que termina na fase de grupos.