Relatório da AI revela a dura realidade dos idosos na Ucrânia

Idosa ucraniana prepara uma refeição na rua
Idosa ucraniana prepara uma refeição na rua Direitos de autor Andriy Andriyenko/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
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A Amnistia Internacional publicou um relatório intitulado "Eu costumava ter uma casa", sobre a dura realidade dos idosos na guerra na Ucrânia

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A guerra na Ucrânia é dura para as populações, mas é particularmente penosa para os idosos, mais suscetíveis de serem mortos ou feridos e mais severamente afetados pelas deslocações.

Um relatório da Amnistia Internacional (AI) revela esta realidade.

A investigadora em Respostas de Crise da AI, Laura Mills, relata-nos: "Ficam muitas vezes para trás em áreas que estão implacavelmente sob ataque russo. Não são capazes, como muitas partes da população, de se refugiarem em abrigos antibomba ou noutros locais, pelo que muitas vezes se abrigam nos seus apartamentos, o que os coloca em risco acrescido de morte e ferimentos. (...) Quando são deslocados, então lutam pelo acesso à habitação, vivem muitas vezes na pobreza, têm deficiências, o que torna mais difícil encontrarem alojamento".

Um quarto da população ucraniana tem 60 anos ou mais. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos diz que 34% dos civis mortos entre fevereiro e setembro tinha mais de 60 anos.

A Amnistia apela a outros países que facilitem a saída de pessoas idosas da Ucrânia e insta as organizações internacionais a trabalharem com as autoridades ucranianas no sentido de prestarem mais apoio financeiro aos idosos.

O relatório, "Eu costumava ter uma casa" é um retrato da dura realidade das camadas mais velhas da população, numa Ucrânia que luta contra um invasor impiedoso há quase dez meses.

A invasão russa da Ucrânia, que tem um impacto devastador em civis de todas as idades, ameaça particularmente a segurança física dos mais velhos.

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