Rússia quer Bielorrússia na guerra

O Instituto para o Estudo da Guerra considera que a Rússia tem insistido na informação que sugere que as forças terrestres convencionais bielorrussas podem juntar-se à invasão da Ucrânia.
O último relatório deste grupo de reflexão com sede nos Estados Unidos destaca o apoio do regime bielorrusso à invasão e a pressão de Moscovo para Minsk se envolver e entrar na guerra.
Para o Instituto, é muito improvável que a Bielorrússia invada a Ucrânia num futuro próximo. O grupo de reflexão sublinha que a intervenção bielorrussa não faria mais do que afastar temporariamente as forças terrestres ucranianas.
O Presidente Alexander Lukashenko ofereceu o território às forças russas para a preparação inicial da invasão em larga escala, em fevereiro de 2022, e linhas de comunicação fundamentais às Forças Armadas durante as primeiras ofensivas e na retirada do norte da Ucrânia. O Instituto destaca que a Bielorrússia apoia materialmente as ofensivas russas e fornece território seguro e espaço aéreo a partir do qual é possível atacar a Ucrânia com armas de alta precisão. Por outro lado, considera que os esforços do Kremlin para pressionar a Bielorrússia a apoiar a campanha ofensiva são parte de um esforço a longo prazo para consolidar um maior controlo sobre Minsk. Segundo o Centro de Resistência Ucraniano, 12 mil funcionários russos estão estacionados na Bielorrússia.
Lukashenko continua a travar a entrada da Bielorrússia na guerra. O presidente resiste à pressão russa, alegando que a NATO se prepara para atacar o seu país.