OMS pede "transparência" à China sobre a Covid-19

A França, o Reino Unido e a Espanha juntaram-se aos países que já tinham anunciado restrições aos viajantes provenientes da China.
Uma semana antes da reabertura total das fronteiras chinesas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) pede às autoridades chinesas "transparência" e partilha regular de dados para uma avaliação de risco adequada e uma resposta eficaz.
O diretor-geral da OMS diz que a sua equipa se reuniu com responsáveis chineses deixando clara a importância da transparência e da partilha de dados para avaliações de risco e implementação de respostas eficazes.
A China diz-se preparada para a partilha de informação. O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros diz que "A China reforçará a comunicação com os países relevantes, prestará serviços e garantias relevantes aos cidadãos chineses que viajam para o estrangeiro, e iniciará o trabalho relevante no momento apropriado".
O mundo está preocupado com a crescente onda de contágios no país desde que Pequim levantou as restrições da política de Covid Zero.
A preocupação aumenta com a falta de comunicação dos números de infeções e mortes pelas autoridades de Pequim, numa altura em que o país abre as fronteiras, após três anos de isolamento.