Instituto para o Estudo da Guerra destaca operações russas “mal apoiadas”
As defesas aéreas ucranianas terão intercetado todos os drones russos durante duas noites consecutivas entre 31 de dezembro e 2 de janeiro.
O Instituto para o Estudo da Guerra defende que a campanha aérea e de mísseis da Rússia contra a Ucrânia não está a gerar os efeitos esperados pelo Kremlin entre os nacionalistas russos. Um acontecimento recente levantou muitas dúvidas: o ataque de Ano Novo a um complexo na cidade ucraniana de Makiivka, controlada pela Rússia, que matou soldados recentemente mobilizados e enviados por Moscovo. O grupo de reflexão com sede nos Estados Unidos fala num "ataque devastador da Ucrânia a uma base russa na região de Donetsk, a 31 de dezembro, que gerou críticas significativas à liderança militar no espaço de informação russo".
O Ministério da Defesa do Reino Unido avalia a situação em torno de Bakhmut, onde alguns dos combates mais ferozes têm sido travados. Nas últimas atualizações, destaca que em meados de dezembro as forças militares russas e o grupo paramilitar Wagner aumentaram a frequência dos ataques de infantaria. No entanto, "muitas destas operações foram mal apoiadas". Segundo o ministério, ao longo dos últimos dez dias, a Ucrânia empenhou-se em reforçar a defesa desta região a a frequência dos ataques russos diminuiu a partir de meados de dezembro. Os dois lados sofreram várias baixas
Neste momento, as operações ofensivas da Rússia estão a ser conduzidas apenas a nível de pelotão ou secção. É pouco provável que a Rússia consiga um avanço significativo perto de Bakhmut nas próximas semanas.