Vários altos responsáveis ucranianos foram afastados dos cargos na sequência de suspeitas de envolvimento em diversos casos de corrupção
Kiev afastou do cargo vários altos responsáveis ucranianos, no primeiro grande escândalo de corrupção desde o início da invasão russa.
A mais recente baixa foi o chefe adjunto do gabinete presidencial Kyrylo Tymoshenko, acusado de usar um todo-o-terreno de luxo oferecido pela General Motors.
O vice-ministro da Defesa Viacheslav Shapovalov foi destituído pelo alegado envolvimento em contratos de abastecimento "irregulares" para o Exército.
O vice-procurador-geral Oleksiy Symonenko também se demitiu, depois de revelado que foi de férias para Espanha, em plena guerra.
O presidente Volodymyr Zelenskyy frisou, esta segunda-feira, os funcionários ucranianos "deixarão de poder viajar para fora do país para férias ou qualquer outro motivo não-governamental", uma medida que se "aplica a todos os oficiais do governo central e de vários outros níveis dos governos locais", [...] "a todos aqueles que trabalham no Estado e para o Estado."
As revelações começaram no domingo, com a detenção do vice-ministro das Infraestruturas Vassyl Lozinsky, acusado de receber um suborno 370.000 euros.
Até ao momento, foram também afastados outros dois vice-ministros, dois dirigentes de agências governamentais e cinco governadores regionais.