A contestação à reforma das pensões em França avança em paralelo com o processo legislativo. O diploma volta ao parlamento a partir de 6 de fevereiro
Prossegue a contestação contra reforma das pensões, em França, enquanto vai decorrendo o processo legislativo.
Os deputados têm até ao dia 6 de fevereiro para analisarem o texto altura em volta a ser discutido na Assembleia Nacional, antes de ser enviado para o senado, no dia 17 de fevereiro.
A tarefa prevê-se bastante complicada já que foram apresentadas à comissão cerca de sete mil propostas de alteração.
Só a coligação de esquerda, NUPES, apresentou mais de 3300.
O governo francês avançou na segunda-feira com o plano que prevê elevar a idade da reforma para 64 anos, dizendo que o equilíbrio do sistema deve ser a principal prioridade.
Para além de aumentar gradualmente a idade da reforma de 62 anos agora para 64 até 2030, a lei aumentaria o número mínimo de anos que as pessoas têm de pagar ao sistema para obterem uma pensão completa, dos atuais 42 para 43 anos.
Os sindicatos preparam um outro dia de greve a 31 de janeiro, avisando que estão preparados para intensificar ainda mais as suas ações se o governo não se render.