SPIREC 2023: Foco no desenvolvimento verdadeiramente sustentável

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Conferência de Madrid reúne centenas de peritos em torno das energias renováveis e objetivos de descarbonização

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A União Europeia estará a caminho de cumprir a meta climática de 2030 de reduzir os gases de efeito estufa em pelo menos 55% em comparação com os níveis de 1990? 

As energias renováveis são uma parte fundamental do plano “Fit for 55” e estão em debate na Conferência Internacional de Energia Renovável (SPIREC) esta semana, na capital espanhola, Madrid.

A conferência decorre num contexto de crise energética global provocada por uma forte dependência de combustíveis fósseis. 

Marcam presença representantes da Comissão Europeia, mas também centenas de especialistas de organizações como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, de academias, da sociedade civil e do setor comercial, com um objetivo abrangente em mente: acelerar a transição para um sistema de energia estável e de confiança baseado em energias renováveis.

A SPIREC é organizada em conjunto pela Ren21 e pelo Governo espanhol. 

A diretora executiva da Ren21, Rana Adib, vê as energias renováveis ​​como uma oportunidade para garantir a soberania energética:

"As energias renováveis podem essencialmente organizar todo o sistema energético, a economia e a sociedade à volta das energias renováveis, ou pelo menos produzir uma parte do consumo energético, cobrir uma parte desse consumo com renováveis locais e fontes de energia locais, reduzindo basicamente o dinheiro público e privado necessário à importação de combustíveis fósseis."

Vontade Política?

O que falta ainda para cumprir o plano estabelecido pela própria Comissão Europeia ? Muitas vezes é simplesmente uma questão de vontade política, como explica o professor Pedro Linares, da Universidade Pontifícia Comillas, em Madrid:

"Para poder fazer isso, fazem falta políticas de inovação e políticas industriais. Os governos devem promover essa inovação, que não pode ser em todas as áreas. É preciso escolher áreas de especialização. E depois temos de desenvolver a indústria, que vai implementar essa inovação, que vai desenvolver produtos competitivos, que poderão ser vendidos nos mercados e, por assim dizer, aproveitar também essa transição para gerar emprego e competitividade na indústria."

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