À procura de aliados

O presidente da Bielorrússia começou esta terça-feira uma visita de três dias à China. Alexander Lukashenko tem sido um dos principais aliados de Vladimir Putin. Apoiou a decisão do Kremlin em relação à Ucrânia e permitiu que o seu território fosse utilizado no inicio da invasão.
A visita de Lukashenko acontece dias depois da China divulgar um “plano de paz” para a guerra, e numa altura em que os Estados Unidos voltam a avisar Pequim sobre a possibilidade de “consequências graves” se fornecer armas a Moscovo.
Antes da partida, em declarações à agencia de noticias estatal chinesa, o presidente bielorrusso criticou o abate do balão chinês que sobrevoava território norte-americano, e disse que nos dias de hoje “ninguém pode impedir o desenvolvimento da China”.
Antony Blinken no Cazaquistão
Do lado dos Estados Unidos, a administração Biden comprometeu-se a apoiar a soberania das cinco antigas repúblicas soviéticas da Ásia Central.
Esta terça-feira, em Astana, a capital cazaque, o secretário de Estado norte-americano disse que Washington deu "grandes passos" para fortalecer a relação com o Cazaquistão, e que vai encontrar formas de estreitar laços com o Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão.
Nos encontros com os principais principais diplomatas destes cinco países, Antony Blinken sublinhou a mensagem de que “ninguém pode dar-se ao luxo de ignorar as ameaças colocadas pela agressão russa não só ao seu território mas também à ordem internacional”.