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Sismo no Equador e Peru deixou 13 mortos e quase 500 feridos

Destroços deixados na cidade de Machala pelo sismo que atingiu o Equador e o Perú no sábado, 18 de março de 2023
Destroços deixados na cidade de Machala pelo sismo que atingiu o Equador e o Perú no sábado, 18 de março de 2023 Direitos de autor  GLEEN SUAREZ/AFP
Direitos de autor GLEEN SUAREZ/AFP
De Maria Barradas com Agências
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Um sismo de magnitude 6,8, na região fronteiriça entre o Equador e o Perú, matou 13 pessoas e deixou 484 feridas. Centenas de pessoas foram afetadas

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O terramoto de magnitude 6,5 na escala de Richter, que teve o seu epicentro na zona costeira equatoriana da província de Guayas, deixou 13 pessoas mortas e 484 feridas.

Segundo o governo do Equador, duas pessoas morreram na província de Azuay e onze na província de El Oro, na fronteira com o Peru.

O tremor também foi sentido no departamento de Tumbes, no norte do Peru, onde atingiu uma magnitude de 6,7 e deixou uma vítima mortal - uma menina de quatro anos - e 32 pessoas feridas, tendo afetado, no total, 102 pessoas.

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou domingo o estado de emergência em todo o país para fazer face aos efeitos do terramoto. "Vamos declarar o estado de emergência, sem restrições de direitos, a nível nacional, a fim de facilitar e acelerar as aquisições públicas das estruturas afetadas", disse numa mensagem dirigida à nação.

Lasso, que visitou no fim de semana as zonas mais afetadas, anunciou que será criado um título de arrendamento de habitação, e serão adquiridas casas já construídas ao setor privado para fornecer soluções mais rápidas àqueles que perderam as suas.

Segundo relatórios oficiais 205 casas foram afetadas: 90 foram destruídas, 112 unidades educacionais foram atingidas, assim como 29 propriedades públicas, 46 propriedades privadas, 48 estabelecimentos de saúde.

Após o terramoto de magnitude 6,5 ao meio-dia de sábado, que foi sentido em 13 das 24 províncias do país, registaram-se mais quatro réplicas, uma de magnitude 4,8, outra de 3,7 e duas de 3,5, com epicentros no extremo nordeste da ilha de Puná, no Golfo de Guayaquil.

A 16 de abril, o Equador assinalará o sétimo aniversário de um dos sismos mais destrutivos da sua história recente, com uma magnitude de 7,8. Este fenómeno natural, que ocorreu em 2016, deixou mais de 670 mortos, milhares de pessoas afetadas, bem como milhões em perdas materiais.

O Peru e o Equador estão localizados na área conhecida como o Anel de Fogo do Pacífico, onde está registada aproximadamente 85% da atividade sísmica mundial.

Além do Equador, o Anel de Fogo em forma de ferradura inclui outros países como o Chile, Argentina, Bolívia, Peru, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador, Honduras, Guatemala, México, Estados Unidos e Canadá.

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