Um ano depois do horror, Zelenskyy celebra partida dos russos de Bucha

Soldados ucranianos da guarda de honra no haster da bandeira ucraniana em Bucha
Soldados ucranianos da guarda de honra no haster da bandeira ucraniana em Bucha Direitos de autor Efrem Lukatsky/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
De  Nara Madeira
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Zelenskyy e presidentes de quatro países vizinhos marcam juntos, em Bucha, um ano passado sobre os horrores vividos na cidade.

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O Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy participou numa cerimónia em Bucha, esta sexta-feira para assinalar o primeiro aniversário da libertação da cidade, das tropas russas. 

Ao seu lado tinha o chefe de Estado da República da Moldávia e os Primeiros-ministros da Croácia, Eslováquia e Eslovénia, a quem agradeceu o apoio "desde os primeiros dias da guerra, em grande escala".

No seu discurso, Zelenskyy prometeu não deixar que o que aconteceu na cidade "seja esquecido" e jurou "punir" os responsáveis.

"O povo ucraniano, parou a maior força anti-humana dos nossos tempos. (...) parou a força que não tem respeito e quer destruir tudo o que dá sentido à vida humana. (...) Nas ruas de Bucha, o mundo viu o mal russo".
Volodymyr Zelenskyy
Presidente da Ucrânia

Durante a cerimónia, Zelenskyy entregou medalhas a soldados, polícias, médicos, professores e elementos dos serviços de emergência, mas também às famílias de dois soldados mortos quando defendiam a região de Kiev.

O horror em Bucha chocou o mundo

As forças do Kremlin ocuparam esta localidade semanas depois de terem invadido a Ucrânia e permaneceram ali cerca de um mês. 

Quando as tropas ucranianas recuperaram o controlo da cidade, encontraram um cenário horrendo: corpos de mulheres, homens - jovens e velhos - em roupas civis, deitados na rua, onde tinham caído, nos quintais ou em casas. As imagens correram e chocaram o mundo.

Outros corpos foram encontrados numa vala comum, perto de uma igreja. Nas semanas seguintes, meses, centenas de corpos foram sendo descobertos, incluindo os de algumas crianças.

A Ucrânia e outros países ocidentais, exigigem que a Rússia responda por crimes de guerra. A questão está a ser analisada em Haia.

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