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Eleições búlgaras não parecem oferecer saída para a crise

Cidadão búlgaro à saída de uma assembleia de voto
Cidadão búlgaro à saída de uma assembleia de voto Direitos de autor  Vadim Ghirda/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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De Euronews
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Projeções apontam para resultados bastante próximos para os dois principais partidos

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As quintas eleições gerais em dois anos na Bulgária não parecem oferecer solução para a crise política.

Os votos ainda estão a ser contados e os resultados oficiais só serão conhecidos mais tarde durante esta semana, mas com mais de 80 por cento dos boletins apurados, as projeções apontavam para uma curta vitória do partido conservador GERB do ex-primeiro-ministro Boiko Borissov, seguido a menos de dois por cento pelos liberais dirigidos pelo também ex-chefe do governo Kiril Petkov.

Milen Zhelev, analista político da Universidade Sophia: "Os dois partidos e coligações que obtiveram os melhores resultados têm as mesmas posições euroatlânticas acerca da guerra na Ucrânia e da entrada da Bulgária na Eurozona e no Espaço Schengen. Penso que não se vão sentar na mesma mesa e formar uma coligação e que, por isso, vamos continuar com a mesma crise política na Bulgária."

O GERB é creditado com perto de 27 por cento dos votos, enquanto os liberais atingiram cerca de 25 por cento.

Face à proximidade e incerteza dos resultados, os grandes partidos abstiveram-se se comentários na noite eleitoral, mas o Movimento de Direitos e Liberdades (DPS), que conta essencialmente com os votos das minorias Roma e turca, já se disse disposto a negociar com ambas as formações.

Mustafa Karadayi, líder do DPS: "Não marcaremos qualquer linha vermelha. Apelamos a um diálogo a nível nacional."

Posição oposta para os nacionalistas do Partido Renascimento, que promove uma oposição isolada.

Kostadin Kostadinov, líder do Partido Renascimento: "O único governo que estamos dispostos a apoiar é o nosso próprio governo."

A Bulgária precisa de estabilidade política para implementar reformas exigidas pela União Europeia, para não perder 5 mil milhões de euros de assistência do plano de recuperação europeu.

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