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China mantém pressão sobre Taiwan após fim de exercícios militares

Tensão entre Pequim e Taiwan mantém-se
Tensão entre Pequim e Taiwan mantém-se Direitos de autor  An Ni/Xinhua
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De Euronews
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Na segunda-feira, Pequim anunciou ter "concluído com sucesso" três dias de manobras militares com fogo real perto de Taiwan

A China mantém a pressão militar sobre Taiwan apesar do anúncio da conclusão recente dos exercícios militares ao redor da ilha.

Esta quarta-feira, Taipé disse ter detetado 35 voos de aviões de guerra chineses nas 24 horas anteriores, bem como oito navios da marinha nas águas que cercam a Ilha Formosa.

O facto de os EUA e as Filipinas terem iniciado exercícios militares conjuntos no mar do Sul da China não ajudou a aliviar as tensões regionais.

Pequim fala em "provocação."

A Alemanha apelou à calma, apontando o dedo à China.

"Estamos muito preocupados com a situação no Estreito de Taiwan. Naturalmente, esperamos que todas as partes na região contribuam para a estabilidade e a paz. O mesmo aplica-se à República Popular da China", sublinhou Andrea Sasse, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros.

De visita aos Países Baixos, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que não vai juntar-se à escalada verbal sobre a situação em Taiwan.

"França é a favor do status quo em Taiwan. França apoia a política de 'Uma só China' e a procura por uma solução pacífica para a situação. Essa é, além disso, a posição dos europeus e é uma posição que foi sempre compatível com o papel de aliado. Mas é precisamente aqui que insisto na importância da autonomia estratégica. Ser aliado não significa ser vassalo. Não é porque somos aliados e fazemos coisas juntos que não temos o direito de pensar por nós mesmos", insistiu.

A China diz estar a postos para "esmagar resolutamente qualquer separatismo e tentativas de interferência estrangeira."

Pequim reclama Taiwan como parte do território e ameaça a reunificação através da força.

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