Franceses continuam a protestar contra a reforma das pensões apesar de a lei estar aprovada

Em Paris, um grupo de manifestantes invadiu o operador de bolsa, Euronext
Em Paris, um grupo de manifestantes invadiu o operador de bolsa, Euronext   -  Direitos de autor  Thibault Camus/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
De  Euronews

Esta quinta-feira voltou a haver protestos em França contra a reforma das pensões aprovada a 14 de abril. Sindicatos apelam a mobilização a 1 de maio

Em França, cinco dias após a aprovação da lei da reforma das pensões, os sindicatos continuam a exigir a retirada do diploma.

Esta quinta-feira voltou a haver protestos em várias cidades francesas.

Em Paris, um grupo de manifestantes invadiu o operador de bolsa, Euronext.

Em Lyon, os escritórios da SNCF foram invadidos por mais  de uma centena de  trabalhadores ferroviários.

No protesto da central sindical CGT, em Gardanne, a líder, Sophie Binet, apelou para um dia histórico de mobilização no dia 1 de maio.

"O dia 1 de maio será um dia de mobilização sem precedentes e excecional. Sem precedentes, porque é a primeira vez que todas as organizações sindicais apelam a uma manifestação no dia 1 de maio, pelo que será um dia de mobilização unida e popular".

Entretanto, numa visita a uma escola na região de Hérault, o presidente Macron foi novamente desafiado por residentes locais e reagiu: "É normal que a raiva seja expressa, temos de continuar a avançar, também aí. Continuaremos a avançar nos projetos escolares e continuaremos a manter os nossos compromissos".

Macron está numa digressão pela França rural para tentar acalmar a raiva dos cidadãos pela sua aprovação da reforma das pensões, após três meses de intensas manifestações por todo o país.

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