"Dia Histórico" marcado por confrontos e atos de vandalismo

Primeiro de Maio em França
Primeiro de Maio em França Direitos de autor Aurelien Morissard/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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Mais de 100 polícias feridos, um deles em estada grave e quase 300 detenções. Este é o rescaldo do Primeiro de Maio em França

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Este ano, em França, o Dia do Trabalhador coincidiu com o 13º dia de mobilização contra a reforma das pensões. Paris continua ser uma das cidades onde os confrontos são mais violentos. Desta vez, um grupo de manifestantes incendiou um prédio que estava em construção na Place de la Nation.

Disturbios e atos de vandalismo foram registados um pouco por todo o país, como nas cidades de Nantes e Lyon. A primeira-ministra Élisabeth Borne considerou “inaceitáveis” as “cenas de violência”. O ministro do Interior afirmou que mais de "2 mil elementos radicais" estiveram presentes em Paris, e condenou a violência na capital, em Lyon, Angers e Nantes.

Os sindicatos contaram mais de 2 milhões de manifestantes. As autoridades cerca de 780 mil.

No final de mais uma jornada de mobilização contra a reforma das pensões, os sindicatos falaram num "dia histórico".

Violência sem precedentes em Lyon

Em Lyon, a mobilização foi significativa, com 17 mil manifestantes, segundo a polícia, e 45 mil, segundo a CGT.

Foram registados vários incidentes (vandalismo, pilhagens, incêndios). Os habitantes da cidade dizem que se tratou de atos de violência “sem precedentes”.

Tensão na Prefeitura de Nantes

A manifestação do Primeiro de Maio em Nantes foi marcada por confrontos, principalmente nas imediações da prefeitura. O parque de estacionamento do edifício foi incendiado. A polícia prendeu 29 pessoas. Do lado dos manifestantes, um homem de 28 anos ficou gravemente ferido na mão.

Os sindicatos falam em 80 mil pessoas em Nantes, a prefeitura fala em 17.500.

Câmara Municipal de Angers vandalizada

A manifestação do Primeiro de Maio reuniu 12 mil pessoas, segundo os sindicatos, e 8.200, segundo a prefeitura de Maine-et-Loire. Uma mobilização que, segundo os sindicatos, mostra a determinação da população de Angers em continuar a luta contra a reforma das pensões.

Um grupo de manifestantes radicais cometeu numerosos atos de vandalismo. Houve vários confrontos entre este grupo e a polícia no centro da cidade e uma fachada da Câmara Municipal foi vandalizada.

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